sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Projeto Vista Jackson do Pandeiro

Jackson convidou a comadre Sebastiana para dançar um xaxado na Paraíba e o Ceramista Fábio Smith convida os artistas para colorir a roupa de Jackson em uma escultura em cimento por ele produzida em seu atelier na Praia do Poço - Cabedelo/PB.

No mês de setembro próximo passado, Fábio Smith deu inicio ao processo de produção de uma escultura em cimento do musico ritmista Jackson do Pandeiro. A obra foi toda moldada na área externa do seu atelier sob os olhares atentos dos  moradores e transeuntes da localidade.

Para sua surpresa ao dar inicio a elaboração do acabamento e da pintura de suas roupas, notou a apreensão que causou a cada camada de tinta que utilizava para dar o tom e a cor desejada, o que para ele era a necessidade de cumprir os rigores da técnica, para os curiosos era uma constante troca de roupa do nosso Jackson. Até que um dia, após a camisa passar por uma base vermelha, outra branca e finalmente ser concluída em um azul vibrante com estampas amarelas, o motorista do ônibus que faz a linha Cabedelo/Intermares/Poço parou em frente a estatua e perguntou :------ ele ainda vai trocar de roupa? Os passageiros querem saber se ele tem tomado banho? Pois tem trocado de roupa com muita freqüência....

Este fato motivou o artista a criar o projeto de interatividade da obra com seu público, proporcionando ao observador opinar e escolher a indumentária mais apropriada como forma de dinamizar e dar vida ao personagem. Quanto ao fazer criativo, a proposta está lançada aos artistas plásticos que queiram dar uma nova concepção visual a escultura, assim, estejam convidados a mudar a roupa no nosso Jackson.

Todo o processo será registrado em vídeo e fotos que farão parte de uma instalação a ser apresentada no site do ceramista Fábio Smith e provavelmente no Museu Jackson do Pandeiro em sua terra natal Alagoa Grande.

Pretendemos desenvolver o projeto da seguinte maneira:
  • O artista arcará com a despesa do material utilizado;
  • Cada produção ficará exposta por três meses;
  • Faremos 04 trocas de roupas.
O projeto terá inicio em janeiro de 2012 tendo a exposição prevista para ocorrer em 2013.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Feira Nacional de Artesanato estima geração de bons resultados para os artesãos

Evento reunirá o melhor do artesanato do Brasil e do exterior durante seis dias de realização no Expominas, em Belo Horizonte.

Belo Horizonte receberá, entre os dias 22 e 27 de novembro, a 22ª edição da Feira Nacional de Artesanato, com o tema “São Francisco: O Rio e O Santo”. As expectativas para este ano é que os negócios se mantenham em torno de R$ 76 milhões, mesmo montante registrado no ano anterior. Segundo a realizadora da feira e presidente do Instituto Centro Cape (ICAPE), Tânia Machado, o evento chega a sua 22ª edição se mantendo como o local onde é possível realizar compras e conhecer a cultura de diversas regiões em um único ambiente. No ano anterior passaram pelos corredores da feira cerca de 180 mil pessoas durante os seis dias de realização.

A 22ª Feira Nacional de Artesanato ocupará uma área de 23 mil metros quadrados, com 1,1 mil estandes e cerca de oito mil expositores distribuídos entre o grande pavilhão do Expominas, Meu Primeiro Evento, Espaços Especial e Ouro além das oficinas. A feira é composta por artesãos de todos os estados brasileiros e representantes de nove países que irão expor e comercializar cerca de 50 mil itens artesanais. Apenas para a realização do evento são gerados cerca de dois mil empregos diretos e algo em torno de 20 mil indiretos no mês que antecede a feira e em novembro.

Em 2011, “São Francisco: O Rio e O Santo” é o tema central da edição que será realizada pela oitava vez no Centro de Exposições George Norman Kutova (Expominas). Esta edição contará com cenografias sobre os cinco temas turísticos existentes nas regiões abrangidas pelo rio São Francisco. Turismo ecológico, turismo de aventura, turismo religioso, turismo de pesca, artesanato e folclore estarão presentes na decoração da 22ª Feira Nacional de Artesanato.

O evento mantém o seu objetivo de promover o artesanato brasileiro e fazer com que cada vez mais artesãos possam ter melhoria na qualidade de vida através da renda gerada pelo trabalho artesanal, afirmou Tânia Machado. Além de priorizar este aspecto, a feira realizada na capital incrementa o turismo trazendo divisas para o Estado. “Todo ano Belo Horizonte recebe mais de 30 mil visitantes tanto de Minas Gerais quanto de outros estados. Durante a FNA é possível comprar um presente com diferencial a um preço acessível, aproveitando a criatividade do artesão e a disponibilidade do produto”, afirmou.

Pela primeira vez, as inscrições para concorrer ao prêmio Top 100 do Sebrae poderão ser feitas durante a realização de um evento. O Prêmio SEBRAE TOP 100 de Artesanato – 3ª Edição, tem como objetivo reconhecer e valorizar o trabalho realizado por artesãos de todo o País, selecionando as 100 unidades produtivas mais competitivas do Brasil. Com inscrições abertas a partir do mês de setembro, o prêmio finalizará as inscrições em um estande montado na feira, com estrutura inclusive para realização de fotografia das peças que pretendem concorrer ao prêmio. As inscrições se encerram no dia 27 de novembro, último dia da FNA.

Tradição - Pelo terceiro ano consecutivo a Feira Nacional de Artesanato realizará o projeto Carbono Neutro, que consiste em equilibrar por meio do plantio de árvores, todo o monóxido de carbono emitido durante o evento. No ano anterior, para compensar a emissão dos gases do efeito estufa, foram plantadas 132 árvores. Desde a 14ª edição a Feira Nacional de Artesanato também realiza o programa Resíduo Zero, que tem como meta reciclar todos os materiais que foram produzidos durante o evento e que podem ser reutilizados em algum ponto da cadeia produtiva artesanal, transformando-os em novos produtos.

Outro destaque será o Meu Primeiro Evento, espaço doado que é dedicado a novos artesãos que desejam mostrar seu trabalho em uma grande feira do setor para aprender, na prática, como é a participação em eventos deste porte. Outro benefício para estes artesãos é a oportunidade de estar frente a frente com o consumidor e conhecer um pouco mais dos hábitos de consumo dos seus potenciais compradores. Nesta edição o número de estandes será mantido em 100 unidades.

O tradicional artesanato indígena também estará presente na 22ª edição da Feira Nacional de Artesanato. Os índios, de diversas tribos do país, trarão para Belo Horizonte os produtos que são fabricados durante todo o ano em suas tribos. Arcos, flechas, bijuterias, leques, prendedores de cabelo, peças em cerâmica e cestarias são os produtos mais demandados durante o evento.

Lojistas e exportação - O primeiro dia do evento (22/11) é reservado apenas para lojistas e compradores de atacado, com o objetivo de gerar negócios em um ambiente empresarial e otimizar o tempo. Cerca de dez mil lojistas encontrarão variedade e novidades para incrementar o estoque para as vendas de natal. 

O setor de exportação aguarda cerca de 150 compradores internacionais, que devem gerar US$ 3 milhões no decorrer dos próximos 12 meses em negócios que serão realizados com os artesãos. Dentre os compradores, três deles virão através do Projeto Comprador, uma parceria do Instituto Centro Cape com a APEX - Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e Abexa (Associação Brasileira de Exportação de Artesanato).

A Feira Nacional de Artesanato faz parte do Calendário Brasileiro de Exportações e Feiras, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Também está classificada como evento cultural, através da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura. O evento é apoiado pela Petrobras, Cemig, Governo do Estado de Minas Gerais, Usiminas, Fundação Banco do Brasil, SEBRAE Nacional, Furnas, PBH/Belotur, BNDES, Banco do Brasil e Fundo Estadual de Cultura. A 22ª FNA é realizada pelo Instituto Centro Cape (ICAPE), Central Mãos de Minas e Serviço Social da Indústria de Minas Gerais (Sesi MG).

Serviço:
22ª Feira Nacional de Artesanato
Local: Expominas – Avenida Amazonas 6.030 – Gameleira
Data: 22 a 27 de novembro
Horários: 
• Terça-feira – 12h às 22h
• Quarta-feira – 14h às 22h
• Quinta-feira - 14h às 22h
• Sexta-feira – 14h às 22h
• Sábado – 10h às 22h
• Domingo -10h às 21h
Ingressos: R$ 7 – menores de 12 anos e maiores de 65 não pagam.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Artistas paraibanos serão premiados no Salão Nordeste de Arte Popular

Matéria publicada no Blog Josélio Carneiro

Os artistas paraibanos Fábio Smith e Leila Lima serão premiados por sua participação no Salão Nordeste de Arte Popular Chico Santeiro, que começa nesta quinta-feira (11) e segue até 4 de setembro, em Natal (RN).

Ambos produzem esculturas em cerâmica que representam folguedos populares, cenas do cotidiano e expoentes da cultura nordestina como Jackson do Pandeiro e Zabé da Loca. As obras ficarão expostas junto com trabalhos de outros 28 artistas nordestinos selecionados para a exposição. Os artistas são ligados ao Programa de Artesanato da Paraíba, que é desenvolvido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde).

O artista Fábio Smith, que tem vários prêmios e mais de 20 exposições em seu currículo, vai expor os trabalhos “Uma banda cabaçal”, que homenageia Zabé da Loca, “Reisado de Meste Gasosa” e “Boi Bumbá”. Já Leila Lima, que trabalha com cerâmica há cinco anos, deverá expor as peças “Família Nordestina” e “Casados”.


Leia a matéria completa no link: http://joseliocarneiro.blogspot.com/2011/08/artistas-paraibanos-serao-premiados-no.html